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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
“O Batismo é a porta da fé” – na audiência geral o Papa rezou pelas crianças vítimas de atentado na Síria e pelas vítimas do tufão nas Filipinas
Fé, alegria, entusiasmo e esperança são alguns
dos sentimentos que as multidões trazem à Praça de São Pedro nas audiências
gerais de quarta-feira:
“no Credo, através do qual em cada domingo fazemos a nossa profissão de fé, nós afirmamos: ‘Professo um só batismo para o perdão dos pecados’. Trata-se da única referência explícita a um Sacramento no interior do Credo. Efetivamente o Batismo é a porta da fé e da vida cristã.”
A porta da fé e da vida cristã é o Batismo e este é o único Sacramento referido no Credo. O Papa Francisco apontou três elementos fundamentais: Professo; um só batismo; e remissão dos pecados. O primeiro elemento é – diz-nos o Papa Francisco – professo. Quando no Credo dizemos que “professo um só Batismo para a remissão dos pecados”, afirmamos que este sacramento é, em certo sentido, o bilhete de identidade do cristão: um novo nascimento, o ponto de partida de um caminho de conversão, que se estende por toda a vida.
“Neste sentido o dia do nosso Batismo é o ponto de partida de um caminho de conversão que dura toda a vida e que é continuamente sustentado pelo Sacramento da Penitência.”
O Santo Padre apresentou, então, o segundo elemento: um só batismo:
“Segundo elemento: ‘um só batismo’. Esta expressão recorda-nos aquela de S. Paulo: Um só Senhor, uma só fé, um só batismo. A palavra batismo significa literalmente ‘imersão’ e, com efeito, este sacramento constitui uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo, da qual se ressuscita com Ele como novas criaturas.”
Este novo nascimento – afirmou o Santo Padre - dá-se através de uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo, pois, batismo significa imersão, para que possamos ressuscitar com Ele para uma vida nova.
Terceiro e último elemento: a remissão dos pecados:
“Finalmente, um breve apontamento sobre o terceiro elemento: para a remissão dos pecados. No sacramento do Batismo são remidos todos os pecados, o pecado original e todos os pecados pessoais, como também todas as penas do pecado.”
Assim, o Batismo – continuou o Santo Padre - representa uma poderosa intervenção da misericórdia divina na nossa vida, que nos garante o perdão de todos os pecados: do pecado original e de todos os pecados pessoais.
O Papa Francisco dirigiu nesta audiência uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente a uma delegação de Moçambique e a diversos grupos de brasileiros.
No final da audiência o Papa Francisco lançou um apelo pelas crianças mortas na Síria devido a tiros de morteiro que atingiram o autocarro que as transportava. O Papa pediu: Por favor, que estas tragédias não voltem a acontecer, rezemos fortemente.
O Santo Padre recordou ainda as vítimas do tufão nas Filipinas. E afirmou serem estas as batalhas a combater: pela vida e nunca pela morte! (RS)
Fonte: Rádio Vaticano
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Maria é imagem e modelo da Igreja, na fé, na caridade e na sua perfeita união com Cristo – o Papa Francisco na audiência geral
Numa manhã cheia de sol na Praça de S. Pedro foi
uma multidão de quase 100 mil peregrinos que acolheram o Papa Francisco para
esta audiência geral:
“…continuando as catequeses sobre a Igreja, hoje
gostaria de olhar para Maria como imagem e modelo da Igreja. Faço-o recuperando
uma expressão do Concílio Vaticano II . Diz a Constituição Lumen Gentium: ‘Como
já ensinava Santo Ambrósio, a Mãe de Deus, é figura da Igreja na ordem da fé,
da caridade e da perfeita união com Cristo’.”
A Igreja olha para a Virgem Mãe de Deus como sua
figura e modelo na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo.
Como filha de Israel – disse o Papa Francisco.
Assim, Maria como modelo de fé espera e crê com
todo o coração na redenção do seu povo. A sua fé, porém, recebe uma luz nova
quando o anjo Lhe anuncia: serás Tu a Mãe do Redentor. N’Ela tem cumprimento a
fé de Israel e, neste sentido, Maria é o modelo da fé da Igreja, que toda se
concentra em Jesus.
“Na simplicidade das mil ocupações e preocupações
quotidianas de cada mãe, como providenciar a alimentação, a roupa, o cuidar da
casa… Precisamente esta existência normal da Nossa Senhora foi o terreno onde
se desenvolveu uma relação singular e um diálogo profundo entre Ela e Deus,
entre Ela e o Seu Filho.”
O Papa Francisco considerou, de seguida, que Maria
é modelo de caridade para a Igreja, como podemos constatar na sua visita à
prima Isabel, onde mais do que uma ajuda material, Ela leva Jesus no seu seio.
“Levar Jesus naquela casa queria dizer levar a
alegria, a alegria plena. Isabel e Zacarias estavam felizes pela gravidez que
parecia impossível naquela idade, mas é a jovem Maria que lhes leva a alegria
plena, aquela que vem de Jesus e do Espírito Santo e exprime-se na caridade
gratuita, na partilha, na ajuda, na compreensão.”
E o Santo Padre lançou o desafio de a Igreja levar
sempre o amor de Jesus onde quer que esteja tal como Maria levava Jesus no seu
seio na visita à sua prima Isabel.
E o Papa Francisco perguntou ainda: “E nós? –- Qual
é o amor que levamos aos outros? Como são as relações nas nossas paróquias, nas
nossas comunidades? Tratamo-nos como irmãos e irmãs ou cada um trata da sua
horta?”
Por fim – disse o Papa - Maria é modelo de união
com Cristo, vivendo imersa no mistério de Deus feito homem, como sua primeira e
perfeita discípula, meditando tudo no seu coração à luz do Espírito Santo para
compreender e pôr em prática toda a vontade de Deus.
“Mas cada ação era cumprida sempre em união perfeita
com Jesus. Esta união atinge o seu auge no Calvário: aqui une-se ao Filho no
martírio do coração e na oferta da vida ao Pai para salvação da humanidade.
Nossa Senhora fez mesmo a dor do Filho e aceitou com Ele a vontade do Pai,
naquela obediência que trás fruto, que dá a verdadeira vitória sobre o mal e
sobre a morte.”
No final da audiência o Santo Padre saudou também
os peregrinos de língua portuguesa presentes na audiência, especialmente os
grupos de brasileiros de Belo Horizonte, Braço do Norte e Jundiaí. A todos deu
a sua Benção. (RS)
Fonte: radio vaticano
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Assembleia Diocesana de Coordenadores de Catequese
ATENÇÃO! Coordenadores Paroquiais e de Zonal. A Assembleia Diocesana de Coordenadores de Catequese será dia 19 de Outubro de 2013 no Centro Pastoral, na cidade de Parelhas/RN.
Horário: 8h às 11h.
Para o Lanche partilhado, o Zonal V ficou com o alimento líquido e os demais zonais com o sólido.
A PARTICIPAÇÃO DE TODOS É INDISPENSÁVEL.
Horário: 8h às 11h.
Para o Lanche partilhado, o Zonal V ficou com o alimento líquido e os demais zonais com o sólido.
A PARTICIPAÇÃO DE TODOS É INDISPENSÁVEL.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Reunião com os Coordenadores de Zonal da Catequese
Neste sábado, em Jardim do Seridó/RN haverá reunião com os Coordenadores de Zonal da Catequese a partir das 8h.
O Encontro contará com a presença da Coordenadora Diocesana de Catequese, Irmã Maria de Jesus da Congregação de Nossa Senhora de Belém e os Coordenadores dos Zonais I, II, III, IV E V, respectivamente::
Lucinete Araújo, Ronaldo Bezerra, Elany Viana da Silva, Klédson Thiago Alves e Leandro Silva, e o Articulador Heitor Dias.
O Encontro contará com a presença da Coordenadora Diocesana de Catequese, Irmã Maria de Jesus da Congregação de Nossa Senhora de Belém e os Coordenadores dos Zonais I, II, III, IV E V, respectivamente::
Lucinete Araújo, Ronaldo Bezerra, Elany Viana da Silva, Klédson Thiago Alves e Leandro Silva, e o Articulador Heitor Dias.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Papa Francisco: "os migrantes e refugiados não são peões no tabuleiro de xadrez da humanidade"
Cidade do Vaticano (RV) – Foi apresentada nesta
terça-feira, na Sala de Imprensa da Santa Sé, a mensagem do Papa Francisco para
o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (que se celebrará no dia 19 de janeiro
de 2014), sobre o tema: “Migrantes e Refugiados: rumo a um mundo melhor”. O
texto foi apresentado pelo Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para
os Migrantes e os Itinerantes, Cardeal Antonio Maria Vegliò, pelo Secretário do
mesmo Dicastério, Dom Joseph Kalathiparambil, e subsecretário, Pe. Gabriele
Bentoglio, C.S.
O Dia Mundial do Migrante e do Refugiado foi
instituído pelo Papa Pio X em 1914, e no próximo ano celebra a sua 100ª edição.
O Papa inicia a sua mensagem com uma constatação
que “as nossas sociedades estão enfrentando, como nunca antes na história,
processos de interdependência mútua e interação em um nível global, que, mesmo
incluindo elementos problemáticos ou negativos, se destinam a melhorar as
condições de vida da família humana, não só nos aspectos econômicos, mas também
nos aspectos políticos e culturais”. Em seguida afirma que cada pessoa pertence
à humanidade e partilha a esperança de um futuro melhor com toda a família dos
povos. E é a partir dessa constatação que o Santo Padre escolheu como tema para
o Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados deste ano: “Os migrantes e refugiados:
rumo a um mundo melhor”.
Falando dos resultados das mudanças modernas, o
Papa Francisco destaca o fenômeno crescente da mobilidade humana que emerge
como um “sinal dos tempos”, como o definiu o Papa Bento XVI na sua Mensagem de
para o Dia Mundial do migrante e do refugiado de 2006. Se por um lado, as
migrações muitas vezes denunciam fragilidades e lacunas nos Estados e na
Comunidade internacional, por outro, revelam a aspiração da humanidade de viver
a unidade, no respeito às diferenças; de viver o acolhimento e a hospitalidade,
que permitem a partilha equitativa dos bens da terra; de viver a proteção e a
promoção da dignidade humana e da centralidade de cada ser humano.
Falando em seguida do ponto de vista cristão o
Santo Padre observa a tensão entre a beleza da criação, marcada pela Graça e
pela Redenção, e o mistério do pecado. A solidariedade e o acolhimento, os
gestos fraternos e de compreensão, veem-se contrapostos à rejeição,
discriminação, aos tráficos de exploração, de dor e de morte.
Um motivo de preocupação são, principalmente, as
situações em que a migração não só é forçada, mas também realizada através de
várias modalidades de tráfico humano e de escravidão. O “trabalho escravo” é
hoje uma moeda corrente!
E o Papa Francisco se pergunta: o que significa a
criação de um “mundo melhor”? “Esta expressão – acrescenta - não se refere
ingenuamente a conceitos abstratos ou a realidades inatingíveis, mas se dirige
à busca de um desenvolvimento autêntico e integral, para poder agir de tal modo
que haja condições de vida digna para todos, para que se encontrem respostas
justas às necessidades dos indivíduos e das famílias, para que seja respeitada,
preservada e cultivada a criação que Deus nos deu.
O nosso coração quer um “mais”, - continua a
mensagem - que não seja simplesmente conhecer mais ou ter mais, mas que seja
essencialmente um ser mais. Não se pode reduzir o desenvolvimento a um mero
crescimento econômico, alcançado, muitas vezes, sem tem em conta os mais fracos
e indefesos. O mundo só pode melhorar se a atenção é dirigida, em primeiro
lugar, à pessoa; se a promoção da pessoa é integral, em todas as suas
dimensões, inclusive a espiritual; se não se deixa ninguém de lado, incluindo
os pobres, os doentes, os encarcerados, os necessitados, os estrangeiros (cf.
Mt 25, 31-46); caso se passe de uma cultura do descartável para uma cultura do
encontro e do acolhimento.
O Papa Francisco chama a atenção ainda para o fato
que os migrantes e refugiados não são peões no tabuleiro de xadrez da
humanidade. Trata-se de crianças, mulheres e homens que deixam ou são forçados
a abandonar suas casas por vários motivos, que compartilham o mesmo desejo
legítimo de conhecer, de ter, mas, acima de tudo, de ser mais.
No caminho, ao lado dos migrantes e refugiados, -
acrescenta o Santo Padre -, a Igreja se esforça para compreender as causas que
estão na origem das migrações, mas também se esforça no trabalho para superar os
efeitos negativos e aumentar os impactos positivos nas comunidades de origem,
de trânsito e de destino dos fluxos migratórios.
Violência, exploração, discriminação,
marginalização, abordagens restritivas às liberdades fundamentais, tanto para o
indivíduo quanto para grupos, são alguns dos principais elementos da pobreza
que devem ser superados. Muitas vezes, são justamente esses aspectos que
caracterizam os movimentos migratórios, ligando migração e pobreza.
Fugindo de situações de miséria ou de perseguição
em vista de melhores perspectivas ou para salvar a sua vida, - continua a
mensagem do Papa Francisco - milhões de pessoas embarcam no caminho da migração
e, enquanto esperam encontrar a satisfação das expectativas, muitas vezes o que
encontram é suspeita, fechamento e exclusão; quando não são golpeados por
outros infortúnios, muitas vezes, mais graves e que ferem a sua dignidade
humana.
A realidade das migrações, com as dimensões que
assume na nossa época de globalização, precisa ser tratada e gerida de uma
maneira nova, justa e eficaz, o que exige, acima de tudo, uma cooperação
internacional e um espírito de profunda solidariedade e compaixão.
O Santo Padre afirma que uma boa sinergia pode ser
um incentivo para os governantes enfrentarem os desequilíbrios socioeconômicos
e uma globalização sem regras, que se encontram entre as causas das migrações
em que as pessoas são mais vítimas do que protagonistas.
É também importante ressaltar como essa colaboração
já começa com o esforço que cada país deveria fazer para criar melhores
condições econômicas e sociais no seu próprio território, para que a emigração
não seja a única opção para aqueles que buscam a paz, a justiça, a segurança e
o pleno respeito da dignidade humana.
Finalmente, olhando para a realidade dos migrantes
e refugiados, há um terceiro elemento que o Papa Francisco destaca neste
caminho de construção de um mundo melhor: a superação de preconceitos e de
pré-compreensões, ao considerar a migração. De fato, não é raro que a chegada
de migrantes, prófugos, requerentes de asilo e refugiados desperte desconfiança
e hostilidade nas populações locais. Surge o medo que se produzam perturbações
na segurança social, que se corra o risco de perder a identidade e a cultura,
que se alimente a concorrência no mercado de trabalho ou, ainda, que se
introduzam novos fatores de criminalidade. Os meios de comunicação social,
neste campo, têm um papel de grande responsabilidade: cabe a eles, de fato,
desmascarar estereótipos e fornecer informações corretas.
O Papa cita ainda a Sagrada Família de Nazaré que
teve que viver a experiência de rejeição no início do seu caminho. E conclui:
“Queridos migrantes e refugiados! Não percais a esperança de que também a vós
está reservado um futuro mais seguro; Que possais encontrar em vossos caminhos
uma mão estendida; que vos seja permitido experimentar a solidariedade fraterna
e o calor da amizade!” (SP)
Site da Rádio Vaticano
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